Após os taxistas, o transporte intermediado por aplicativos, como Uber e 99, é alvo de queixas das empresas de ônibus.
Em Osasco, um dos
argumentos utilizados pelas concessionárias para pedir um aumento da
tarifa dos atuais R$ 4,35 para mais de R$ 5 no transporte coletivo
municipal foi que esta nova modalidade de transporte está tirando
passageiros pagantes dos ônibus, o que torna cada vez mais pesado arcar
com as gratuidades no sistema.
“A proliferação de transportes irregulares realizados por uso de
aplicativos, tais como Uber, vem causando queda significativa apenas nos
passageiros pagantes, já que eles não permitem o transporte de
gratuitos nesta modalidade, o que torna a participação do gratuito sobre
o pagante [nos ônibus municipais] cada vez maior”, argumentaram
representantes das empresas em reunião do Conselho Municipal de
Mobilidade Urbana no fim de novembro.
Na mesma reunião, representantes das viações Osasco e
Urubupungá argumentaram que a passagem de ônibus em Osasco deveria subir
para R$ 5,04 (reajuste de 15,8%) ou R$ 5,08 (16,7%), “contemplando as
variações do pessoal, do diesel e da inflação, mais variação das
gratuidades mais resíduos anteriores”, afirmaram, segundo a ata da
reunião do Conselho.
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