Com o lema “No trânsito, o sentido é a vida”, o “Maio Amarelo” entra em sua sexta edição. A campanha, promovida pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), em parceria com o poder público e a iniciativa privada, quer chamar a atenção das pessoas para o alto índice de mortos e feridos no trânsito em todo o Brasil.
Entre 24 de abril e
28 de junho serão realizadas diversas ações País afora com imagens de
crianças aconselhando os adultos a serem mais prudentes ao volante. “Precisamos
voltar ao começo e ouvir os conselhos de quem não sabe mentir, e
conhece muito bem o que é certo e o que não é”, diz nota publicada no
site da Campanha. [ Hiperlink https://www.maioamarelo.com/ ]
Para José Aurelio
Ramalho, diretor-presidente do ONSV e idealizador do movimento, 90% dos
acidentes são devido a falhas humanas, como imperícia, imprudência e
desatenção. “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter
consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste
cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”, ressalta.
De janeiro a março
deste ano, houve aumento de 3% no número de mortes no trânsito na Região
Metropolitana, em relação a 2018. Os dados da região não acompanharam a
baixa de 0,6% registrada em todo o estado de São Paulo, que apresentou o
menor índice desde 2015. Esse é o registro oficial do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga SP).
Acidentes no mundo
Em relatório global,
divulgado em dezembro de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
alertou que os acidentes no trânsito mataram 1,35 milhão pessoas no ano passado e que são a principal causa de morte de pessoas entre 5 a 29 anos.
No documento, o Brasil aparece na
pior classificação referente ao limite de velocidade em áreas urbanas. A
recomendação é de 50 km/h nas cidades, caindo para 30 km/h em áreas
residenciais ou com grande circulação de pessoas.
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