A modelo carapicuibana Ashley Amany foi eleita a segunda mais bela transformista do país no concurso Miss Gay Brasil Universo 2019, que aconteceu no último sábado (22), no Clube Speria, em São Paulo.
Ashley
“nasceu” no ano passado, quando o morador de Carapicuíba Rubens Amancio,
de 18 anos, decidiu começar a participar de concursos de beleza gay.
Desde então, desponta cada vez mais neste universo.
Ashley participou do concurso representando Santa Catarina. Ela teve
como coordenador o estilista Kennedy Esquezary, parceria que também
rendeu à modelo as premiações de “Melhor Traje Típico da Região Sul” e
“Melhor Traje de Gala da Região Sul”.
Kennedy preparou todos os trajes
da transformista, que além do vestido de alta-costura, também desfilou
homenageando Beto Carrero, criador do Beto Carrero World, maior parque
temático da América Latina, localizado na terra catarinense.
Ponto de partida
As primeiras experiências de Ashley na passarela aconteceram em
Osasco, onde participou da semana de moda e, desde então, não parou
mais. No início, os bastidores eram o verdadeiro palco para ela, que
começou a ensinar para outras modelos tudo o que aprendeu com o
professor Raphael Pires. “Meu mestre de passarela me ensinou tudo o que
sei e me convidou para dar aulas com ele, porque assim eu poderia me
aperfeiçoar”, conta Ashley.
Em fevereiro, a modelo participou do concurso Miss São Paulo
Gay 2019 representando Osasco e ficou entre as 10 mais belas
transformistas do estado. “Foi uma experiência única. Recebi conselhos,
dicas e muito apoio”. O destaque de Ashley entre as candidatas do evento
foi o combustível que a levou para a disputa nacional.
Mas nem tudo são flores, passarelas e coroas na vida da jovem modelo,
que mesmo com a pouca idade, enfrenta desafios diários. “Acredito que a
questão psicológica é sempre o maior desafio porque se você não tiver
confiança e a cabeça firme, começa a se abalar.
Mas eu mantive o
pensamento positivo em todo o tempo”, disse.
Ashley conta que já foi alvo de brincadeiras de mau gosto na
escola e que hoje entende que eram homofóbicas, mas afirma também que
tal preconceito não faz parte de sua vida. “Sempre que acontece, finjo
que não é comigo. Ignoro”.
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